Thomas Tuchel, antigo treinador do Borussia Dortmund, afirmou esta segunda-feira que o atentado terrorista contra o autocarro da equipa, em abril do ano passado (horas antes do jogo para a Liga dos Campeões, com o Mónaco), teve influência na sua saída do clube.

O técnico, que foi chamado a depor no caso contra Sergei W., indivíduo acusado de atacar com explosivos o autocarro do Dortmund, falou sobre as divergências que teve com o diretor desportivo da equipa, Hans-Joachim Watzke.

"A maior delas deveu-se claro ao facto de eu seguir no autocarro e ele não. Na manhã seguinte a equipa estava num estado que não fazia sentido ir a jogo. Parto do princípio que, sem o ataque ao autocarro, hoje seria o treinador do Dortmund", começou por dizer o técnico, citado pelo As.

Tuchel recordou ainda os momentos que se seguiram à explosão: "Escutámos um grande estrondo e reinou o pânico no autocarro. Eu estava extremamente assustado. Depois escutámos os gritos do Marc Bartra e vimos que estava a sangrar. Podia ver-se o medo nos olhos."

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