As filhas de Pelé revelaram este domingo que o antigo jogador, que sofre de um cancro nos intestinos e se encontra internado num hospital em São Paulo, teve COVID-19 e uma infeção respiratória, mas não está nos cuidados paliativos.

"Há umas três semanas ele apanhou COVID-19. Está vacinado, com todas as vacinas, mas, por causa dos medicamentos para o cancro e da quimioterapia, está fragilizado e acabou por sofrer uma infeção no pulmão. Por isso foi hospitalizado, por causa da infeção no pulmão. É grave? É, porque ele tem uma certa idade e está a ser tratado a um cancro", explicou Kely Nascimento, em declarações ao programa 'Fantástico'.

"No hospital ele está mais bem acompanhado. Mas não está nos cuidados intensivos, está num quarto normal. Não está em risco. Por ser uma pessoa com uma saúde mais delicada, é melhor estar no hospital", explicou, por sua vez, a irmã Flávia.

Recorde-se que o jornal 'Folha de São Paulo' avançara que o antigo futebolista, de 82 anos, não estava a responder à quimioterapia e estaria nos cuidados paliativos.

"É muito injusto dizerem que ele está em estado terminal, com tratamentos paliativos. Não é verdade. Acreditem em nós. Mais do que ninguém nós não queremos que chegue esse momento. Claro que um dia vai acontecer, mas não é agora, não é preciso lançarem esse alarme antecipando de uma situação que não existe", lamentou Flávia.

Desde que foi operado ao cancro, Pelé passou por um ciclo de sessões de quimioterapia que o obrigou a ir várias vezes ao hospital para acompanhar de perto a sua evolução.

A saúde de Pelé piorou nos últimos anos também por outras causas, como problemas na coluna, na anca e nos joelhos, que reduziram a sua mobilidade e o obrigaram a ser operado, além de ter sofrido uma crise renal, o que reduziu drasticamente as suas aparições públicas, embora se mantenha ativo nas redes sociais.