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Na semana passada, em Espanha, o Racing Santander entrou em campo, mas não jogou, em protesto.
Os futebolistas do campeonato estadual de São Paulo revelaram esta terça-feira estar a ponderar fazer greve no fim-de-semana em resposta à violenta invasão do centro de treinos do Corinthians, no qual adeptos queriam partir as pernas dos jogadores.
“Estamos a preparar documentação para dar um apoio jurídico aos jogadores e estamos prontos a fazer greve”, disse o presidente do sindicato dos jogadores profissionais de São Paulo hoje ao jornal Estado de São Paulo.
Uma centena de adeptos do Corinthians invadiu o centro de estágio do clube no sábado, dias depois da derrota da equipa por 5-1 em Santos.
Além dos danos materiais, os adeptos agrediram funcionários do clube, roubaram telefones portáteis e tentaram confrontar os jogadores, a maior parte trancada durante três horas no balneário, com a porta bloqueada por armários.
O avançado peruano Paolo Guerrero foi mesmo agredido no pescoço.
De acordo com o depoimento dos funcionários da equipa ao Estado de São Paulo, os principais alvos da fúria dos adeptos eram os avançados Pato e Emerson Sheik, a quem queriam partir as pernas.
Um grupo mais exaltado queria mesmo matar Pato, que ingressou em janeiro de 2013 no Corinthians proveniente do AC Milan.
Os jogadores do clube ponderaram, num primeiro momento, fazer greve na quarta-feira contra o Bragantino, mas voltaram atrás para não arriscarem uma relegação punitiva.
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