O Internacional afastou o funcionário que faz o papel de mascote do clube, na sequência de uma denúncia de agressão sexual por parte de uma repórter. O incidente aconteceu no passado domingo, quando o emblema brasileiro derrotou o Grémio, por 3-2.

A jornalista Gisele Kümpel relatou, em declarações ao GloboEsporte, que estava sentada num banco atrás de umas das balizas do estádio, tendo notado um comportamento estranho após o golo da vitória marcado por Alan Patrick.

"Ele veio com aquele movimento, deu-me beijo, a minha cabeça mexe, eu senti o suor dele no pescoço e ele abraçado a mim. Eu empurrei-o forte, ele viu que eu não sorri, só que fiquei em choque. O que é que está a acontecer aqui? E comecei a tremer", referiu a repórter, ao GloboEsporte, denunciando ainda que a mascote fez vários gestos na sua direção e terá tentado ver o seu telemóvel.

Em resposta a estas acusações, o Internacional lançou um comunicado onde admite ter afastado o funcionário enquanto decorrem as investigações. "Sobre o registo de ocorrência a envolver a figura da mascote Saci, o Sport Club Internacional informa que encaminhou as imagens de seu circuito interno de segurança para a Delegacia responsável. O funcionário que trabalha como mascote e o próprio clube estarão a disposição das autoridades. Até à conclusão do processo, o funcionário ficará afastado da representação do Saci", lê-se no documento, onde o clube brasileiro atesta o "seu respeito ao trabalho de toda a imprensa" e repudia "todo e qualquer caso em que haja importunação ou manifestação de cunho preconceituoso".