O Santos vai estudar a possibilidade de retirar a camisola com o número 10, em homenagem a Pelé, maior ícone dos paulistas e do futebol brasileiro, que morreu na quinta-feira, aos 82 anos, revelou hoje o presidente do clube.
Andrés Rueda considerou que a retirada da camisola imortalizada por Pelé, único tricampeão mundial da história da modalidade, constituiria “uma excelente homenagem” ao antigo jogador, em entrevista à rádio BandNews FM.
A equipa do Santos não utilizará a camisola com o número 10 durante o mês de janeiro de 2023, de forma provisória, mas uma decisão definitiva só poderá ser tomada pelo Conselho Deliberativo do clube, que integra cerca de 300 sócios de referência.
Edson Arantes do Nascimento, conhecido como Pelé, morreu na quinta-feira, aos 82 anos, no hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, na sequência da “falência de múltiplos órgãos, resultado da progressão do cancro do cólon associado à sua condição clínica prévia”, segundo aquele estabelecimento hospitalar, em comunicado.
Pelé estava internado desde o dia 29 de novembro no naquele hospital para tratamento de quimioterapia a um tumor no cólon e tratamento de infeção respiratória, e o seu estado de saúde agravou-se na última semana.
Pelé, nascido a 23 de outubro de 1940 na cidade Três Corações, em Minas Gerais, foi o único futebolista três vezes campeão do mundo, em 1958, 1962 e 1970, marcou 77 golos nas 92 internacionalizações pela seleção brasileira e jogou pelo clube brasileiro Santos e pelo New York Cosmos, dos Estados Unidos.
Foi ainda ministro do Desporto no governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 1998 e eleito o desportista do século pelo Comité Olímpico internacional (1999) e futebolista do século pela FIFA (2000).
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