
O atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, foi reeleito por aclamação esta segunda-feira (24), dias depois de o ex-avançado Ronaldo Nazário desistir da sua candidatura ao cargo.
Ednaldo, candidato único, continuará à frente da CBF no período 2026-2030, depois de conseguir o apoio das 27 federações estaduais e dos 40 clubes das séries A e B do Campeonato Brasileiro.
"Hoje, celebramos não apenas a confirmação do nosso trabalho pela reeleição, mas o triunfo da democracia, do diálogo, da liberdade e da autonomia das organizações desportivas. Ao longo dos últimos anos, enfrentamos muitos desafios. Sofremos todo tipo de preconceito e perseguições. Tentaram até um golpe. Resistimos e vencemos!", disse o dirigente, em discurso na Assembleia Geral da entidade.
À frente da CBF desde 2022, depois da saída de Rogério Caboclo por denúncias de assédio sexual e moral, Ednaldo foi afastado no final de 2023, depois de a justiça anular as eleições que o levaram ao cargo.
Mas a pressão da FIFA e da Conmebol, que ameaçaram impor sanções Desportivas ao Brasil, conseguiu recolocá-lo na presidência.
Para ser reeleito, os poucos obstáculos que Ednaldo tinha no seu caminho desapareceram quando Ronaldo anunciou no dia 13 de março que desistiria da sua candidatura devido à falta de apoio.
O 'Fenômeno' disse que 23 federações negaram-se a ouvir a sua proposta e manifestaram "satisfação" com o atual presidente.
"Fica claro que não há como concorrer", escreveu o ex-atacante na sua conta na rede social Instagram.
As eleições da CBF ocorrem num momento em que a Seleção não convence no seu desempenho no apuramento sul-Americano para o Campeonato do Mundo de 2026, apesar da vitória sobre a Colômbia por 2-1 na última quinta-feira e da terceira colocação na tabela.
Na terça-feira, o Brasil enfrenta a líder Argentina em Buenos Aires.
Durante o segundo mandato de Ednaldo Rodrigues, o Brasil será sede do Campeonato do Mundo feminino, em 2027.
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