A saída de Armando Evangelista do comando técnico do Goiás, confirmada esta terça-feira pelo clube brasileiro, deveu-se ao facto de o treinador português ter entrado em rutura com a direção, depois de um dos dois presidentes, no caso com Paulo Rogério, ter tentado interferir nas escolhas da equipa. Uma ingerência que levou Evangelista a abandonar o clube.

Em causa - soube o SAPO Desporto - estaria o facto de o dirigente não querer que o treinador luso colocasse na equipa um determinado jogador, no caso Alesson, indicando a Evangelista outro nome para a titularidade.

O técnico português não concordou com a interferência no seu trabalho por parte da direção e a saída acabou por ser inevitável. Nas redes sociais, muitos adeptos do Goiás mostraram-se já do lado de Armando Evangelista.

No comunicado onde confirma a saída do técnico, o Goiás limita-s a agradecer os serviços de Armando Evangelista, não referindo os motivos da saída. O Goiás encontra-se, atualmente, no 18.º posto do Brasileirão, três pontos abaixo da linha de água.