Ainda não sabe o que terá estado na origem da queda do avião que transportava a comitiva da equipa de futebol da Chapecoense, de São Paulo, Brasil, para Medellin, Colômbia, onde esta quarta-feira iria jogar a primeira-mão da final da Taça sul-americana. No avião, que se despenhou na madrugada de hoje em Cerro Gordo, Colômbia, seguiam 22 futebolistas da Chapecoense, 28 dirigentes, membros da equipa técnica e convidados, 22 jornalistas e nove tripulantes.
Logo após ao acidente, a imprensa colombiana avançou que uma falha no sistema elétrico da aeronave seria a causa provável para a queda do avião. Mas esta tarde o presidente da Associação de Aviadores Civis da Colômbia, Jaime Alberto Sierra, disse à TV colombiana ´Caracol` que a falta de combustível poderá estado na origem da tragédia.
"O que se sabe é que ele [piloto do avião da Chapecoense] pediu prioridade para aterrar mas havia um avião da "Viva Colombia" com pouco combustível e estava em emergência, portanto tinha prioridade em relação à emergência do avião que desapareceu. Lamentavelmente, se não sei qual a emergência, não vai ter a prioridade que necessita. Então entramos na hipótese do que aconteceu e cremos que seja problema de falta de combustível", afirmou.
No radar por satélite, foi possível confirmar que dois aviões estavam a voar próximos do local da queda da aeronave que transportava a comitiva da Chapecoense. O avião da comitiva da equipa brasileira deu duas voltas no ar, a cerca de sete quilómetros da pista do aeroporto José María Córdova, em Medellin, à espera de autorização para aterrar.
O avião da companhia boliviana "Lamia", modelo Avro Regional Jet 85, com capacidade para cerca de 90 pessoas, é utilizado para voos de média e curta distância, ou seja, sem reservatório para grande quantidade de combustível. Enquanto o da empresa colombiana "Viva Colombia", modelo Airbus A-320, tem o dobro da capacidade na tripulação.
No avião, que se despenhou na madrugada de hoje em Cerro Gordo, Colômbia, seguiam 22 futebolistas da Chapecoense, 28 dirigentes, membros da equipa técnica e convidados, 22 jornalistas e nove tripulantes.
Na aeronave estavam 81 pessoas, das quais terão sobrevivido seis, três jogadores, dois tripulantes e um jornalista.
Entre os seis sobreviventes, constam três futebolistas da equipa brasileira, que ia disputar a primeira mão da final da Taça Sul-Americana, com os colombianos do Atlético Nacional, em Medellín.
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