Três avançados do clube brasileiro de futebol Corinthians, que foram atacados no sábado por adeptos do seu clube, contrataram serviços de guarda-costas e o clube reforçou a segurança.
O ex-jogador do AC Milan Pato, Emerson Sheik e Paolo Guerrero foram os principais alvos da ira da cerca de uma centena de adeptos do Corinthians que invadiram o centro de treinos do clube paulista, tendo agredido alguns empregados, furtado telemóveis e causado estragos diversos. A maioria dos jogadores do “Timão” refugiou-se num balneário, tendo bloqueado a porta com um armário.
Alguns dos "torcedores" queriam atingir as pernas de Pato e Emerson Sheik, considerados pelos adeptos como dois dos principais culpados pela goleada sofrida há duas semanas frente ao Santos (5-1), tendo o peruano Guerrero ficado ferido no pescoço, depois de um desses adeptos o ter tentado estrangular.
Na sequência destes incidentes, os jogadores decidiram proteger-se dos próprios adeptos, como reconheceu o clube ao jornal Folha de São Paulo.
"É um assunto que pertence apenas aos jogadores. O Corinthians apenas assegura a integridade física dos jogadores quando estão nas instalações do clube", disse Ronaldo Ximenes, diretor para o futebol da formação de São Paulo.