Pepa concedeu uma entrevista à Globo, onde abordou os primeiros tempos no comando técnico do Cruzeiro.

Adaptação

"A língua facilita muito e depois as pessoas, simpáticas, acolhedoras".

Representar o Cruzeiro

“Um orgulho tremendo, desde o primeiro contacto. Foi um processo demorado, muito seletivo, onde discutimos pormenores muito detalhados. Cada vez que tinha uma entrevista, mais entusiasmado ia. Obrigava-me a um conhecimento profundo de tudo, da equipa, da cidade... de tudo."

Ligação ao Brasil

“Portugal esteve muito tempo sem ir às grandes competições, europeus e mundiais. Eu só tinha uma forma, era Brasil sempre. Vibrei muito no Itália-90, depois em 1994. Em 2002 mais uma vez vibrei com o título, estava a torcer pelo Brasil, ainda para mais tendo o Ronaldo. Eu também era avançado, também era camisola 9. A qualidade... nem de perto nem de longe!."

Ter conhecido o Ronaldo? "Normal, aquela ansiedade. Estivemos ali uma hora, se fossem cincoou seis passava fácil."

Objetivos: "O mínimo é a permanência. OK. Mas nós vamos pelo máximo"

Equipa à imagem de Pepa: "É como tudo. Tentar ser mais agressivo, mais energético, maisobservador, é o que tiver que ser. Mas a palavra é mais natural. Ser igual a mim próprio."

Adeptos a gritar pelo seu nome: "É uma mistura de emoções. Eu nem estava a perceber, depois é que me chamaram a atenção. Não estava à espera, longe de mim, porque os protagonistas são os jogadores. Não estava à espera."

Mercado: "Depende muito. Agora é a resposta da equipa, da equipa. E daqui até à reabertura do
mercado nós temos a noção de algumas posições que poderão acrescentar qualidade."

Recorde-se que Pepa esteve ao serviço dos sauditas do Al Tai até janeiro, altura em que deixou a equipa, e rendeu o uruguaio Paulo Pezzolano na equipa do Cruzeiro.