Em causa está a ligação na década de 80 de Flávio Godinho ao magnata Eike Batista, que se encontra foragido às autoridades brasileiras, e o seu eventual envolvimento em várias empresas ‘offshore’ envolvidas em lavagem de dinheiro.

O clube carioca emitiu já uma declaração em que se distancia da prisão de Flávio Godinho, considerando-a uma questão de índole pessoal e espera que “todos os factos sejam definidos e esclarecidos".

O Flamengo pretende ainda que o caso que envolve Flávio Godinho “seja esclarecido a bem da transparência na gestão” e como forma de “incentivar este valor em todas as esferas da sociedade”.

Flávio Godinho, que regressou em 2015 ao Flamengo, após uma primeira passagem pela direção em 2012, tinha entre as suas tarefas a responsabilidade do recrutamento de jogadores, como a recente contratação do argentino Dario Conca.

O Flamengo informou ainda que o presidente Eduardo Bandeira de Mello irá assumir as funções até agora desempenhadas por Flávio Godinho como vice-presidente para a área do futebol.