“O calendário deverá dedicar oito meses para campeonatos, incluindo as ligas, a Liga dos Campeões e a Liga Europa, dois meses para as selecções, com 10 ou 12 jogos, e dois meses de pausa – quatro semanas para férias e as restantes quatro de preparação”, defendeu Karl-Heinz Rummenigge em entrevista à revista Kicker.

O dirigente do clube bávaro defendeu igualmente que não deveria haver a paragem de verão, e justificou: “Somos um pouco loucos na Bundesliga ao desperdiçarmos o melhor período do ano, entre Junho e Agosto”.

Estas propostas surgem num contexto em que têm vindo a aumentar os conflitos entre os clubes, por um lado, e as federações e a FIFA, por outro, pela libertação dos jogadores internacionais.

“Não podemos aceitar, os empregadores, que o calendário seja ditado por ordem de um grupo de iluminados, que colocam gratuitamente os nossos jogadores à disposição das selecções. Se não chegarmos a um consenso haverá procedimentos (para o Tribunal Europeu de Justiça) e a FIFA poderá então confiar em Deus”, disse.

O antigo internacional alemão, também presidente da Associação Europeia de Clubes (ECA), admitiu igualmente que os clubes, “no futuro, vão defender de forma mais determinada os seus direitos”.

O Bayern está em conflito com a federação holandesa por causa da lesão de Arjen Robben, contraída durante um jogo de preparação para o Mundial-2010. O médio holandês ainda não jogou pelo Bayern desde o regresso da África do Sul, onde jogou no mundial, e o clube exige bávaro exige uma elevada indemnização financeira.

Se, ao fim desse período, os clubes apresentarem repetidamente despesas superiores às receitas, arriscam-se a ser excluídos das competições europeias, uma das grandes fontes de encaixe financeiro, sobretudo para os que participam na ‘milionária’ Liga dos Campeões.

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