O Mindelense deitou hoje abaixo o sonho dos Onze Estrelas no nacional de Futebol ao derrotá-lo por 3-1, no jogo da terceira jornada disputado hoje no Estádio Arsénio Ramos em Sal-Rei.
A cidade de Sal-Rei deslocou-se em massa para o estádio, onde os comentários demonstravam o otimismo dos boavistenses em relação ao jogo, mas, logo após ao oitavo minuto, o Mindelense começou a demonstra o seu peso dentro e fora dos relvados, com uma “clack” ensurdecedora.
O técnico do Mindelense, Pedro Brito, “Bubista”, festejou a vitória e reafirmou que o objetivo da sua equipa, que é, nesta primeira etapa, «passar para a segunda fase, se possível, em primeiro lugar», continua intata.
Na sua visão, qualquer equipa são-vicentina que esteja no nacional de futebol «é sempre um candidato» e tem por obrigação passar à primeira fase e disputar a taça em pé de igualdade, desde que mantenha o profissionalismo.
Segundo Bubista, o jogo de hoje foi preparado com «grande cuidado», porque já sabia que os “Onze” iriam jogar com a sua «força, união e solidariedade de sempre».
A “contra-tática”, explicou, foi apostar inicialmente na pujança física da equipa, para poder, posteriormente, dar espaço à qualidade técnica do Mindelense, sem deixar de enaltecer o trajeto dos “Onze” no nacional e no regional.
O técnico dos Onze Estrelas, Osvaldino Rocha, disse, por sua vez, que a sua equipa «correu atrás do prejuízo», mas o facto de ter sofrido um golo logo aos oito minutos «dificultou e muito» a tarefa e estratégia dos boavistenses.
Porém, entendeu que o terceiro golo do Mindelense foi irregular por fora de jogo, o que penalizou a sua equipa que, na altura, estava a perder por 2-1 e podia ter invertido o resultado.
Aceitou o resultado visto ter jogado com uma das melhores equipas do país e afiançou que o objetivo da sua equipa passa posto isto, por “lutar pelos seis pontos em disputa e não ficar no último lugar do grupo”.
O técnico da equipa da Bofareira demonstrou-se, no entanto, orgulhoso do trajeto e trabalho que a sua equipa tem feito até agora, afirmando que o nacional tem sido «um ganhar de experiência» para os Onze Estrelas.
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