Os jogadores da seleção cabo-verdiana de futebol residentes estão com a expectativa e motivação bem altas, focados na vitória deste sábado no Estádio Nacional, diante da Mauritânia, e apostados em fazer história para Cabo Verde.

Durante mais uma sessão do treino, por sinal o último, para o jogo inaugural desta eliminatória, Lache, um dos capitães da seleção residente, disse que pelo facto de jogar em casa, o combinado crioulo tem estado a trabalhar um sistema muito ofensivo, mas concentrado para defender com a máxima cautela a sua baliza.

“Uma eliminatória a duas mãos exige, acima de tudo, um jogo com muita inteligência. Vai depender do momento do jogo e da forma como a equipa consiga dar a sua réplica”, especificou Lache, para quem a equipa nacional terá de fazer valer a máxima “em casa mandamos nós”.

Nesta sua terceira passagem pela seleção residente, Lache assegurou que se sente perfeitamente integrado, livre de qualquer pressão ou “stress” e com vontade para dar o seu máximo, para poder ajudar Cabo Verde, com o argumento que o colectivo é formado por jogadores jovens, ambiciosos em grandes voos e orgulhosos em representar a seleção nacional.

Opinião corroborada pelo avançado Patchic, que nesta sua primeira chamada à seleção, promete mostrar serviços e ajudar Cabo Verde a levar de vencida a equipa nacional da Mauritânia, ressalvando mesmo que como avançado está sempre preparado para tentar marcar golos, o que tem sido a sua imagem de marca nas provas internas.

O atleta da Ultramarina do Tarrafal de São Nicolau, que conquistou o título de melhor marcador do campeonato de Cabo Verde da presente temporada, disse que quer ajudar Cabo Verde nesta prova destinada aos residentes, ao mesmo tempo que almeja aproveitar “este trampolim” para a seleção A.

Para o efeito, classificou de “excelente a aposta de Cabo Verde numa seleção residente”, alegando que está a ser uma grande oportunidade para os jovens residentes, pois que normalmente ficam à espera de uma chance para a seleção principal.