Em declarações ao DN, Chico diz que o presidente do Tourizense o agrediu no final do encontro entre as duas equipas em que o Pampilhosa perdeu por 1-0, “Encostou-me contra a parede, arranhou-me a cara e provocou-me hemorragias na boca e no nariz”, disse.

Jorge Alexandre desmentiu o atleta afirmando que, “Não se passou nada, nem sequer estive junto dele” e adiantou que o futebolista está simplesmente, “à procura de protagonismo”.

O lateral direito de 21 anos, estudante de Saúde Ambiental em Coimbra, contou ao DN como foi agredido, adiantando que já apresentou queixa na GNR, “No final da partida, estava a falar com o Barroca, guarda-redes do Tourizense e um dos meus melhores amigos, sobre uma defesa que ele fez. Jorge Alexandre passou por mim e cumprimentou-me. Eu estava abraçado ao Barroca e cumprimentei Jorge Alexandre com uma palmada amigável nas costas. E ele interpretou-me mal e agrediu-me. Encostou-me contra a parede, arranhou-me a cara e provocou-me hemorragias na boca e no nariz. A polícia não viu a agressão, mas viu-me a sangrar da boca. Já apresentei queixa neste domingo na GNR de Coimbra”.

O presidente do Tourizense, Jorge Alexandre, contou ao DN que não agrediu o atleta e criticou a postura de Chico, o qual considera não ter qualidade para jogar no Tourizense,“Não se passou nada, pois nem sequer estive junto dele. Durante o jogo, Chico teve atitudes menos próprias para com alguns dos ex-companheiros de equipa e incitou à violência. Esse jogador foi dispensado pelo Tourizense, não tem qualidade. Não fiz rigorosamente nada. As pessoas assistiram e as autoridades sabem que eu não fiz nada. Chico está à procura de protagonismo. Ele sofreu dois arranhões no nariz, sim, mas durante o jogo. O árbitro pode comprovar isso mesmo. Chico é um jogador revoltado porque foi dispensado pelo Tourizense”.

Marinhense e ao Tourizense lideram a Zona Centro da II Divisão Nacional.