O clube decidiu acatar as consequências desportivas da falta de comparência no jogo de 20 de Janeiro, frente ao Vitória do Pico, dos Açores, tendo sido punido com uma derrota, por 3-0.

Contudo, o director desportivo Nuno Vicente não admite uma “dupla penalização", sustentando que os regulamentos prevêem a aplicação de uma coima nestas situações.

Se a derrota, por 3-0, não motivou recurso, por se tratar de uma "perda de tempo e de dinheiro dada a postura da FPF em todo o processo", segundo Nuno Vicente, o mesmo não se irá repetir caso seja aplicada uma coima.

O director desportivo dos unionistas afirma que uma eventual coima, "pelos valores que pode assumir seria incomportável", daí estarem preparados para recorrer da decisão, mantendo-se, no pior cenário, a possibilidade de abandonar o campeonato, onde ocupam o 11º lugar.

Na base da falta de comparência, a 20 de Janeiro, esteve um desacordo entre as duas equipas relativamente à hora do jogo, que a União da Serra pretendia antecipar para as 11:00, de forma a permanecer nos Açores apenas dois dias.

O jogo entre o Vitória do Pico e a equipa dos arredores de Fátima foi agendado pela FPF para a referida quarta feira, na sequência do mau tempo que, a 6 de Dezembro, impediu as ligações para a ilha.

Depois de vários esforços no sentido de antecipar a hora do jogo, a União da Serra, comunicou a 19 de Janeiro, a decisão de não viajar para os Açores devido à indisponibilidade dos jogadores para faltarem a três dias de trabalho, já que a maioria faz do futebol o segundo emprego, por se tratar de um clube amador.