Com o triunfo nesta segunda-feira da República Centro-Africana (RCA) diante do Madagáscar, por 2-1, para a quarta jornada, ascendendo à liderança do grupo B com sete pontos, Angola fica obrigada a vencer terça-feira a República Democrática do Congo para continuar a depender de si no apuramento para a fase final do CAN de 2017, no Gabão.
Com quatro pontos, agora em terceiro, antes da RDC, segundo com seis, o combinado angolano deve vencer para retomar a liderança do grupo com o mesmo número de pontos que o atual líder, mas com vantagem no encontro entre si, mercê da goleada em Benguela, por 4-0, na primeira jornada das qualificativas, dia 13 de junho de 2015.
Em caso de derrota às 17 horas no estádio 11 de Novembro, em Luanda, para a 4ª jornada, tudo se complicará para o combinado angolano, que se manteria na terceira posição com os mesmos quatro pontos, contra nove do adversário e sete da RCA, que seria relegado para segundo.
Um outro cenário do jogo que se constituiria num mal menor contra os congoleses democráticos é o de empate. Nas contas, os Palancas Negras somariam 5 pontos contra sete dos dois líderes (RCA e RDC) com duas jornadas ainda por disputar.
No calendário, a seleção joga depois fora de casa para a quinta ronda com a RCA, às 15 horas do dia 3 de junho. A 9 de setembro, recebe o Madagáscar, adversário com quem obteve um nulo, na segunda jornada, dia 6 de setembro do ano passado.
Para o CAN do próximo ano, no Gabão, serão apuradas somente as primeiras classificadas dos 13 grupos constituídos de quatro seleções cada, e mais as duas melhores posicionadas no cômputo geral, além do país organizador para completar 16 representantes.
O anfitrião Gabão participa excecionalmente nas eliminatórias. Enquadrado no grupo I, com a Costa do Marfim, Serra Leoa e Sudão, os gaboneses jogam somente para ganhar rodagem competitiva, numa inovação da CAF.
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