Uma Argentina muito perdulária e com novo erro defensivo comprometedor ficou-se na segunda-feira por um empate a um golo com o Chile, no primeiro encontro do Grupo A da Copa América em futebol, disputado no Rio de Janeiro.
No ‘Engenhão’, a formação ‘albi-celeste’ esteve em vantagem, graças a um ‘daqueles’ livres diretos de Lionel Messi, aos 33 minutos, mas, aos 57, os chilenos chegaram à igualdade, por Eduardo Vargas, na recarga a um penálti falhado por Arturo Vidal.
As duas formações repetiram, assim, o resultado de há pouco mais de uma semana, na Argentina, para as eliminatórias do Mundial de 2022, mas num jogo em que a formação das ‘pampas’ teve muito mais e melhores ocasiões para ganhar.
Depois de cinco minutos de equilíbrio, a Argentina assumiu o comando, com Messi (oito minutos) e Lautaro Martínez (12) a fazerem as primeiras ameaças e Nicolás González a iniciar, depois, um festival de falhanços, os maiores aos 17 e 18.
O Chile só apareceu ofensivamente aos 27 minutos, num ‘tímido’ remate de Meneses, mas, aos 33, a Argentina ganhou vantagem: Messi marcou superiormente um livre direto, para o seu golo 73 pela Argentina, em 145 jogos, e 10.º na Copa América, em 28.
Até ao intervalo, os comandados de Lionel Scaloni tiveram mais uma grande oportunidade, mas Lautaro Martínez não conseguiu dar a melhor sequência a um centro de Montiel, aos 38 minutos.
Os chilenos entraram melhor na segunda parte e, aos 53 minutos, Emiliano Martínez teve de fazer uma grande defesa, perante Vargas, isolado por Pulgar, só que o VAR alertou para uma falta posterior de Taglifico, completamente escusada, sobre Vidal.
Na transformação do castigo máximo, aos 57 minutos, Martínez voltou a brilhar, desviando o ‘tiro’ de Vidal para a barra, mas, na recarga, Eduardo Vargas marcou de cabeça o seu 13.º golo na Copa América, saltando para o sexto lugar do ‘ranking’ histórico.
Aos 63 minutos, Vidal surgiu em boa posição, mas cabeceou à figura, e parecia que o Chile queria mais do que o empate, mas, com as substituições de Scaloni, a Argentina reassumiu o comando e criou várias ocasiões para chegar ao segundo golo.
Messi testou a atenção de Claudio Bravo, aos 71 minutos, e, aos 80, fez um passe ‘mágico’ para a cabeça de Nicolás González, mas este voltou a falhar escandalosamente, na última grande ocasião da Argentina, que, ainda assim, tentou tudo até ao fim.
Na formação ‘albi-celeste’, o central benfiquista Otamendi jogou os 90 minutos, enquanto o guarda-redes portista Marchesín não saiu do banco dos suplentes.
A primeira jornada do agrupamento completa-se com o embate entre o Paraguai e a Bolívia, em Goiânia, enquanto o Uruguai, recordista de vitórias na competição, com 15, contra 14 da Argentina, estreia-se apenas na segunda ronda.
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