O português Carlos Queiroz, selecionador de futebol da Colômbia, disse hoje que sua equipa não tem nada a perder nos quartos de final da Copa América, no Brasil, perante o bicampeão Chile, num jogo de "tudo ou nada".
"O mais importante é que os jogadores estejam concentrados. Ganhar ou crescer é a opção que temos para a Colômbia. Eles são os campeões e nós não temos nada a perder. É a oportunidade que está perante nós. A Colômbia vai jogar com muita vontade e não lhes vamos facilitar as coisas", afirmou.
Queiroz, que falava em conferência de imprensa na véspera do jogo, na Arena Corinthians, em São Paulo, defendeu que "a equipa que mostrar mais resistência é a que vai ganhar" e disse que a sua equipa sabe a responsabilidade que tem.
"Aconteça o que acontecer, é um jogo de 90 minutos, não há amanhã, não é a fase de grupos, é tudo ou nada. Mas isto não muda nada na preparação, muda na abordagem estratégica", disse o técnico, salientando que "este é um jogo diferente porque não pode haver prolongamento, se há empate vai direto aos penáltis".
O treinador destacou que o Chile é uma equipa com muita história e com tradição de ganhar, colocando-a entre os favoritos para ganhar a Copa América, juntamente com Uruguai, Argentina e o Brasil, mas mostrou-se apenas preocupado com o crescimento da Colômbia.
"É um jogo muito difícil, com duas grandes equipas, mas estamos em posição bem boa, porque não temos problemas", disse Queiroz, sublinhando que a força da equipa e dando como exemplo a concorrência no ataque entre o capitão Falcao e Duván Zapata, segundo melhor marcador do campeonato italiano, sem dar pistas sobre qual deles será titular.
A Colômbia ganhou o Grupo B, com nove pontos e sem sofrer golos, suplantando Argentina (2-0), Qatar (1-0) e Paraguai (1-0), enquanto o Chile foi segundo do Grupo C, depois de bater Japão (4-0) e Equador (2-1) e perder com o Uruguai (1-0).
Sobre o facto de ter de enfrentar agora o campeão em título e não, por exemplo, o Paraguai, que passou com dois pontos e sem vitórias, Queiroz disse que, "se há uma palavra que não está no dicionário do futebol é justiça, e há que aceitar".
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