A Copa América em futebol será disputada “com ou sem público”, independentemente da evolução da pandemia da covid-19 na América do Sul, afirmou hoje o ministro colombiano do Desporto, Ernesto Lucena.
A clarificação de Ernesto Lucena, em declarações ao jornal El Tiempo, surge após comentários menos otimistas na quinta-feira do presidente da Argentina, Alberto Fernández, país que reparte com a Colômbia a organização da Copa América.
“A análise do presidente da Argentina é relevante. Mas como reitera o presidente da CONMEBOL [Confederação Sul-Americana de Futebol], a Copa será realizada com ou sem assistência”, defendeu o ministro colombiano, que se encontra a recuperar da covid-19.
O presidente argentino, Alberto Fernández, mostrou-se cauteloso nesta quinta-feira quanto à realização da Copa América, prevista para decorrer de 13 de junho a 10 de julho, defendendo ser necessário observar a evolução da pandemia.
"Não quero estragar o espetáculo da Copa América, mas acho que temos que ser muito sensatos e cuidadosos. Ainda temos tempo pela frente para ver como estão as coisas e como podemos resolver esse problema”, afirmou o presidente da Argentina.
A competição acontece pela primeira vez em dois países da América Latina e o ministro do Desporto, Ernesto Lucena, já afirmou que não está previsto a Colômbia organizar o evento sozinha.
Nas últimas semanas, o governo colombiano impôs e depois reforçou uma série de restrições para conter uma terceira onda da pandemia, que está a colocar o sistema de saúde à beira do colapso.
O novo coronavírus causou mais de 2,5 milhões de infeções e 67.199 mortes na Colômbia. Na Argentina, foram registados 2,6 milhões de casos de infeção e 58.542 mortes.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.987.891 mortos no mundo, resultantes de mais de 139 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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