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A final da prova está marcada para este sábado, às 20h00.
De um lado da balança, as duas humilhantes eliminações no Parque dos Príncipes: diante do Guingamp na Taça da Liga e, especialmente, com o Manchester United na Liga dos Campeões. Do outro, a vitória na Supertaça francesa e o título da Ligue 1.
Assim, fica difícil de dar uma nota à temporada do PSG, marcada por altos e baixos. A final contra o Rennes será a última chance da equipa fazer com que os adeptos vejam o copo meio cheio.
Por outro lado, uma derrota na competição que o PSG monopoliza desde 2015 faria da primeira temporada de Thomas Tuchel como técnico da equipa a pior em seis anos, pelo menos a nível de títulos.
Também colocaria mais lenha numa janela de transferência que já se apresenta como quente e na qual o clube terá que lidar com as situações contratuais de Thiago Silva, Edinson Cavani e dos guarda-redes, além da falta de médios na equipa.
"O objetivo é claro: ganhar a 'dobradinha' (Taça-Campeonato). Precisamos de ganhar no sábado", declarou Tuchel no domingo, após a equipa selar o título da Ligue 1 com a vitória por 3-1 sobre o Monaco. Há dez dias, o técnico admitiu estar preocupado com a final.
O PSG havia somado duas derrotas consecutivas no campeonato, 5-1 contra o Lille e 3-2 diante do Nantes três dias depois, o que provocou uma situação de crise inédita nesta temporada.
Mas a volta do famoso trio de ataque parisiense é um alento. Cavani já jogou no último fim de semana, assim como Neymar, que disputou os primeiros 45 minutos em três meses.
Angel Di Maria também estará à disposição, após perder os últimos cinco jogos por lesão.
Em grande forma (20 golos e 11 assistências) antes de se lesionar, Neymar "está pronto para sábado", anunciou Tuchel, no que será o primeiro jogo do brasileiro no Stade de France.
A última vez que Cavani, Neymar e Mbappé jogaram juntos foi em 19 de janeiro, na goleada espetacular de 9-0 sobre o Guingamp.
Estão em dúvida para a final por questões físicas o italiano Marco Verratti e Thiago Silva, adiantou Tuchel.
Já o Rennes chega ao duelo pelo título em má fase - uma vitória nos últimos oito jogos -, mas contará com um grande apoio popular: cerca de 80 autocarros e um comboio especial partirão da Bretanha repleto de adeptos para tentar ajudar o clube a conquistar o que seria o primeiro título desde 1971.
Dentro de campo, Hatem Ben Arfa tentará vingar-se do ex-clube, no qual teve poucas chances de mostrar o seu talento. Ele fará dupla de ataque com Mbaye Niang, outro jogador importante que poderá dar dores de cabeça à equipa parisiense.
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