
O guarda-redes internacional camaronês André Onana, do Ajax, viu hoje o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) reduzir-lhe a suspensão de um ano para nove meses, por infração das regras antidoping.
O TAS decidiu, em sede de recurso, pela redução do castigo imposto pela UEFA a Onana, considerando uma suspensão “mais proporcional”, tendo em conta que o futebolista não tem “nenhuma falha significativa”.
O guarda-redes internacional camaronês, de 25 anos, acusou em análises à urina em outubro último, num controlo antidoping inopinado, a substância furosemida, um diurético, mas justificou com medicação da mulher, num dia em que se sentiu mal.
“Quero esclarecer que tudo isto resulta de um erro humano. Confundi um medicamento, que tem uma substância interdita pela AMA [Agência mundial antidopagem], com uma simples aspirina, porque as embalagens são praticamente iguais”, justificou Onana.
O Ajax argumentou também que o Lasimac, um diurético e hipotensor, “não melhora o desempenho” de um desportista, uma justificação que a UEFA recusou, com o jogador a cumprir castigo desde 04 de fevereiro.
O clube já comentou também a redução do castigo, com o dirigente e antigo guarda-redes a reafirmar a convicção de que Onana tomou o medicamento por acidente e que valeu a pena recorrer para o TAS, por “ganhar três meses em relação à suspensão inicial”.
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