Em comunicado publicado hoje e dirigido aos profissionais da informação que vão acompanhar o Europeu de futebol, a FIP sublinhou os casos de assassinatos e desaparecimentos de jornalistas como exemplos de «perseguição e censura» à comunicação social naquele país.

Entre outros, a FIP recorda o caso de Georgy Gongadz, editor do diário digital Ukrainska Pravda, sequestrado e decapitado em 2000 após investigar a corrupção entre altos cargos do governo ucraniano e cujo assassinato está agora em tribunal.

A FIP vê a organização do Europeu como “uma oportunidade para pressionar as autoridades ucranianas” e, nesse sentido, o presidente da Federação pediu a todos os jornalistas que se deslocam ao evento que «tenham em mente os seus colegas ucranianos que sofreram ameaças, ataques e censura durante anos».

O presidente da FIP, Jim Boumelha, afirmou que «apesar das promessas de justiça» do presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, o governo está a «amordaçar» os jornalistas e a «reprimir» o direito destes a informar.