O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que "não é preciso ser hiperotimista" para ter confiança na campanha que a seleção portuguesa de futebol vai realizar no Euro2016 e considerou que o país tem "bons motivos" para estar entusiasmado.
"Temos uma excelente equipa técnica, temos excelentes jogadores e tem uma equipa o gosto que tem a jogar, só pode sair bem. Não é preciso ser hiperotimista para podermos estar simplesmente confiantes no bom resultado da seleção", disse António Costa aos jornalistas em Marcoussis.
O termo ‘hiperotimista' tinha sido utilizado segundos antes pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que ‘brincou' com a confiança que Costa tem mostrado pela seleção.
"Se eu pudesse hoje definir o país, num extremo está o senhor primeiro-ministro com otimismo, híper-otimismo, do outro está Fernando Santos, que mesmo a ganhar 20-0 fica preocupado e acha que podia ser 22-0. No meio estou eu a tentar equilibrar emocionalmente o país", disse Marcelo.
Numa breve declaração, Costa destacou ainda a "alegria", a "entrega" e o "gosto em jogar" da equipa de Portugal.
"Temos bons motivos para estar entusiasmados", reforçou.
Costa chegou ao Centro Nacional de Râguebi às 21:24 (20:24 horas da Lisboa), no mesmo carro que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e foi recebido pelo presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, e outros membros da direção (Humberto Coelho e João Vieira Pinto), bem como o selecionador Fernando Santos.
Inicialmente, estava agendado um jantar com toda a comitiva da seleção nacional, incluindo jogadores, mas um atraso na agenda do Presidente da República acabou por possibilitar apenas uma ‘pequena refeição' com a direção da FPF e Fernando Santos.
Costa e Marcelo estiveram no Centro Nacional de Râguebi cerca de 45 minutos e antes de entrar no complexo foram recebidos por cerca de 50 emigrantes e lusodescendentes, que aplaudiram os governantes.
Portugal estreia-se na terça-feira junho frente à Islândia, em Saint-Étienne, na primeira jornada do Grupo F, que inclui ainda Áustria e Hungria.
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