Diogo Jota esteve presente esta quinta-feira na conferência de imprensa diária da seleção nacional portuguesa em Marienfeld. O avançado do Liverpool abordou as dificuldades diante da Chéquia e antevê uma Turquia mais atrevida no ataque.
Jogo com a Turquia: "Acho que será completamente diferente pela qualidade dos jogadores da Turquia, que é diferente. Se conseguirmos impor o nosso jogo como impusemos contra a Chéquia pode ainda correr melhor, porque a Turquia não está habituada a defender num bloco baixo, como fez a Chéquia"
Portugal perto dos oitavos: "O primeiro grande objetivo é passar a fase de grupos e temos a oportunidade de fazê-lo já no próximo jogo, sendo que eles também têm. Esperamos que caia para o nosso lado, mas só fazendo aquilo para que treinamos e trabalhamos"
Novo ânimo após vitória difícil?: "Sim, noto isso. Temos tido um apoio incrível dos portugueses desde o momento em que entramos em campo, é sempre gratificante ver e isso tem um impacto nos jogadores. Em relação ao jogo, ganhar no último minuto é sempre uma sensação extraordinária e é preciso salientar que é a primeira reviravolta na era do Roberto Martínez, o que dá aos jogadores e à equipa técnica um sentimento bom, porque mostra que, mesmo quando as coisas não correm bem, temos a capacidade dar a volta e vencer o jogo"
Palestra de Martínez ao intervalo: "Mostrou as coisas positivas que fizemos, que foram muitas, bem como o menos bom, como a presença na área na primeira parte e a entrada sem convicção. Disse-nos para tentarmos o golo de forma incisiva desde o início e não só quando somos forçados por estarmos em desvantagem".
Dificuldades serviram de alerta?: "Não é fácil para ninguém. Estar numa prova destas é um momento marcante para cada atleta e cada seleção, portanto nenhum se irá vender de forma fácil, todos serão complicados. Podem tornar-se mais difíceis ou mais simples dependendo do que fizermos, mas um primeiro jogo seria sempre complicado. Estou muito feliz pela vitória e pelos três pontos, especialmente por ter sido uma reviravolta"
Golo anulado pelo VAR: "Não sei se já me tinha acontecido num jogo tão importante, talvez não. Hoje em dia, com o VAR, sabemos que conta mas que é preciso esperar pela confirmação. O mais importante é que conseguimos marcar novamente e, aí sim, a contar. A vitória, na minha opinião, assentou que nem uma luva"
Golo da vitória vindo do banco: "Nós não olhamos para a convocatória dessa maneira, como faz um adepto comum ou um jornalista que tenta espezinhar o que foram as escolhas. Nós sabemos da qualidade que eles têm e o que podem dar à equipa, são dois desequilibradores natos e foram na 'muche' as substituições, com dois toques na bola que foram decisivos e espero que, quando voltarem a entrar em campo, o voltem a ser"
Turquia-Geórgia: "Sim, vi o início do jogo. Vi o apoio dos adeptos da Turquia. Não podemos conceder o mesmo espaço que concedeu a Geórgia e temos de controlar mais o jogo do que eles fizeram"
Euforia desmedida dos adeptos?: "Não acho que seja desmedida. Os portugueses olham para o futebol como um motivo de alegria e, tal como aconteceu em 2016, esperamos dar motivos de alegria. Sentimos o apoio incondicional em Portugal e aqui, na Alemanha, e sinto que temos capacidade para criar uma grande memória e vamos dar o máximo para que isso aconteça".
Sem jogos completos desde fevereiro: "Nem tinha noção desse dado estatístico. Trabalhei, desde a minha última lesão, para estar na minha melhor forma física possível. A competição é algo que não conseguimos só a treinar. Acho que me sinto bem, sinto-me capaz de começar um jogo. Sinto-me bem fisicamente e isso é o mais importante"
Recuperação da lesão: "Não podemos deixar de perceber isso, não estive, a nível físico, sempre presente esta época. Desde a minha última lesão trabalhei muito e dei um passo grande a esse nível e, também, ao nível da preparação dos jogos"
Comentários