Ian Hepworth, de 41 anos, enfermeiro psiquiátrico, foi condenado a três meses de prisão, e Alexander Booth, de 20 anos, cozinheiro, a dois, e foram os primeiros a serem condenados, entre os dez adeptos que hoje foram a julgamento.
Em julgamento hoje estão seis adeptos britânicos, um austríaco e três franceses, mas 150 adeptos russos escaparam à polícia, acusados de envolvimentos em incidentes no sábado, os quais resultam em 35 feridos, quatro em estado grave.
Hepworth admitiu ter atirado uma garrafa de cerveja à polícia, na madrugada de domingo, a seguir ao jogo em que Inglaterra e Rússia empataram a 1-1, na primeira jornada do grupo B do Europeu de futebol.
“O meu trabalho é ajudar as pessoas. Fiz algo estúpido”, disse o adepto, dizendo que não tinha a intenção de atingir a polícia, depois de ter estado no estádio Velodrome, em Marselha.
Quanto ao outro adepto, Booth admitiu ter atirado um copo de plástico e feito gestos ofensivos para a polícia na noite de sábado em Marselha, pedindo desculpa pelo sucedido e considerando que “estava no lugar errado à hora errada”.
O procurador de Marselha já disse hoje que 150 adeptos russos envolvidos nos incidentes e “extremamente orientados” escaparam às detenções.
Dos incidentes resultaram vários feridos, encontrando-se uma adepto inglês em estado crítico, mas estável.
A UEFA chegou a avisar ambas as federações, da Rússia e Inglaterra, que corriam o risco de serem afastadas do Europeu caso os adeptos continuem a envolver-se em atos de violência, e hoje o capitão inglês Wayne Rooney e o técnico Roy Hodgson apelaram ao bom comportamento.
“Trabalhámos arduamente para estar cá e queremos verdadeiramente continuar na competição. Claro que apreciamos o vosso apoio, mas peço que se mantenham longe dos problemas", disse o selecionador inglês.
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