Para Peter Schmeichel, Ronaldo «se não é o melhor do Mundo, é o segundo melhor» e por isso acredita que o jogador luso, capitão da seleção, pode fazer a diferença no Europeu de futebol, que tem início em junho.
«Por vezes um determinado jogador muda a sorte de um jogo e ninguém, no Europeu, tem um melhor para o conseguir do que Portugal», começou por dizer o antigo guarda-redes do Sporting em entrevista ao Record. «Digo, para mim, que se não é melhor do Mundo, é, definitivamente, o segundo melhor. Assim, com o fator Ronaldo, Portugal até pode ganhar os três jogos na fase de grupos, se estiver num dia de sorte. Ele pode, realmente, alterar as contas do grupo», sublinhou.
A equipa das quinas está, tal como a Dinamarca, no ‘grupo da morte’, com Alemanha e Holanda a fecharem o lote. O ex-jogador acredita que, nesta fase, «a diferença entre as equipas é muito curta» e do que precisam «é de sorte».
«Acho que nunca vimos tantos jogadores de alta qualidade juntos. Por isso aceito que tudo pode acontecer…mas no final ganha a Alemanha», disse, lembrando a velha expressão «são 11 contra 11 e no fim ganha a Alemanha».
Schmeichel sente que o foco português vai estar virado para Alemanha e Holanda e que por isso o jogo com a Dinamarca será o mais difícil, dando o exemplo de quando jogava.
«A Dinamarca será vista como um obstáculo, claro, mas não ao nível das outras. Sabe, quando jogava não tinha grandes problemas em fazê-lo frente à Alemanha ou outra seleção do género. Os maiores problemas surgiam sempre que defrontávamos a Finlândia ou as Ilhas Faroé. Pode parecer estranho, mas era sempre assim. Quando entramos em campo pensamos sempre que vamos jogar para ganhar, mas, não sei porquê, quando olhamos para um adversário como as Ilhas Faroé pensamos que vai ser mais fácil do que defrontar a França ou a Inglaterra, por exemplo», explicou.
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