O selecionador da Hungria, Bernd Storck, considerou que a sua equipa teve "uma prestação impecável" diante de Portugal e rejeitou qualquer responsabilidade na gestão da posse de bola que marcou os últimos minutos do jogo realizado esta tarde em Lyon.
"Não percebi o que estava a acontecer. No último minuto disseram-me o resultado do outro jogo. Nos descontos não quisemos correr riscos, mas até lá estivemos a jogar para a frente. Se Portugal não quis jogar nos últimos 10 minutos a culpa não é minha", afirmou o técnico alemão da seleção húngara em conferência de imprensa após o jogo.
Questionado se ficou surpreendido com o empate a três golos e a resposta da sua seleção contra Portugal, Bernd Storck realçou a confiança que sempre teve nos seus jogadores. "Surpreendido? Não, na verdade não. Estava convencido que podiamos fazer uma boa prestação, apesar de termos feito cinco substituições. Ao tirar três dos quatro jogadores que estavam em risco mostrou-se que tenho 23 jogadores com o mesmo calibre e todos podem entrar a qualquer momento. A equipa teve uma prestação impecável", afirmou.
Storck evitou ainda pronunciar-se com a primeira grande atuação de Ronaldo neste Europeu. "Não quero falar dele, mas sabemos que é um jogador de classe mundial e que não se pode controlar sempre. Pode marcar a qualquer momento. Jogámos contra grandes equipas na qualificação e temos vindo sempre a evoluir, incluindo neste jogo com Portugal", frisou.
Por fim, o treinador alemão evitou falar sobre o futuro adversário nos oitavos de final, nomeadamente com a perspetiva de jogar com a Bélgica. "Não, não estou a pensar nisso. A Bélgica ainda tem um jogo para disputar e no final dos noventa minutos veremos com quem vamos jogar", concluiu.
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