Nenhum dos selecionadores presentes no Europeu de futebol de 2012 sabe o que é vencer enquanto treinador o troféu Henri Delaunay, mas o francês Laurent Blanc, agora timoneiro dos gauleses, já o ergueu em 2000, como jogador.
O alemão Joachim Low, “rival” da seleção portuguesa no Grupo B da prova, foi quem esteve mais perto do triunfo no Europeu, mas perdeu por 1-0 a final da competição disputada na Áustria e na Suíça, frente à Espanha, de Luis Aragonés.
Entre os 16, o único técnico que logrou vencer uma grande competição foi Vicente del Bosque, campeão mundial pela Espanha em 2010, na África do Sul, frente à Holanda, de Bert van Marwijk, ainda selecionador do adversário de Portugal no Grupo B.
Como jogador, e além do cetro europeu, Blanc sagrou-se campeão do Mundo em 1998, enquanto o ucraniano Oleg Blokhin venceu a edição de 1975 da Bola de Ouro.
Del Bosque, que juntou o título de campeão do Mundo às duas "Champions" ganhas ao serviço do Real Madrid, detém um currículo apreciável.
Sem qualquer dúvida, o historial mais notável pertence, porém, ao veterano Giovanni Trapattoni, o italiano que já treinou o Benfica, tendo levado os “encarnados” ao título nacional na temporada 2004/2005.
O técnico transalpino já treinou em mais quatro países: Itália (AC Milan, Juventus, Inter Milão, Cagliari, Fiorentina e seleção), Alemanha (Bayern Munique e Estugarda), Áustria (Salzburgo) e República da Irlanda (seleção).
Além das conquistas como jogador, “Trap” ou a “velha raposa” é o único treinador com vitórias em todas as competições internacionais de clubes e, tal como o alemão Udo Latek, também já venceu as três provas europeias (Taça dos Campeões Europeus, Taça UEFA e Taça das Taças).
Trapattoni teve também a hipótese de vencer o Europeu, mas, em 2004, em Portugal, não conseguiu que a “squadra azzurra” passasse a fase de grupos, dois anos depois de ter caído nos oitavos de final do Mundial.
Por seu lado, o selecionador português, Paulo Bento, levou o Sporting à vitória em duas Taças de Portugal e duas Supertaças Cândido de Oliveira.
Historial semelhante tem o “grego” Fernando Santos, que junta ainda o título de campeão nacional, pelo FC Porto, feito que lhe permitiu entre para a história dos “dragões” como o “engenheiro do penta”, e uma Taça da Grécia, pelo AEK Atenas.
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