A UEFA anunciou esta segunda-feira ter recebido garantias dos governos da Polónia e da Ucrânia, países organizadores do Euro2012 de futebol, de que estão salvaguardadas as condições de segurança dos participantes e visitantes do torneio.
O grupo diretivo da prova, do qual fazem parte a UEFA, os governos e as federações anfitriãs, os comités organizadores e as agências nacionais responsáveis pela organização, analisaram hoje, na sede do organismo que gere o futebol europeu, as questões relacionadas com a segurança do Euro2012, nomeadamente na Ucrânia.
Em comunicado, a UEFA assinala ainda ter «alertado a delegação da Ucrânia sobre as preocupações que resultam da situação política» naquele país.
«Ainda que a UEFA, como organização desportiva, nunca interfira nos assuntos políticos», o organismo máximo do futebol europeu solicitou à delegação ucraniana «que transmita estas preocupações às autoridades competentes», segundo a nota oficial.
Esta mensagem da UEFA surge poucas horas depois de o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, anunciar que não irá à Ucrânia, aquando do arranque do Europeu, em protesto contra a situação que envolve a líder da oposição naquele país, Iulia Timoshenko, que se encontra presa e em greve de fome.
Posição idêntica à de Durão Barroso mantém a chanceler alemã Angela Merkel, que pretende manter até que seja libertada a antiga primeira-ministra ucraniana.
Iulia Timoshenko, condenada em outubro a sete anos de prisão por abuso de poder por um tribunal qualificado de «político» por uma boa parte da comunidade internacional, entrou em greve de fome após ter alegado maus tratos na cadeia.
O Europeu de futebol arrancará a 08 de junho, em Varsóvia, e a seleção de Portugal está integrada no Grupo B, juntamente com a Dinamarca, Alemanha e Holanda.
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