Engin Arslan, dono de uma loja de kebabs e patrocinador da segunda equipa do SC 1920 Myhl - equipa dos escalões amadores da Alemanha -, pediu aos jogadores da equipa para fazer uma "pose divertida" para uma fotografia promocional da cadeia de restaurantes, mas a brincadeira correu mal.

Sete dos jogadores da segunda equipa do SC 1920 Myhl, entre os 18 e os 27 anos,  acabaram por ser despedidos por fazerem a saudação nazi. Engin Arslan partilhou a fotografia nas redes sociais e esta rapidamente se tornou viral. As críticas negativas não se fizeram esperar e a marca acabou por apagar a imagem.

O patrocínio foi retirado à equipa, que já está a fazer camisolas novas sem o logótipo da marca de Engin Arslan. A administração do SC 1920 Myhl repudiu a atitude dos sete jogadores. "Quando soubemos o que aconteceu, marcámos de imediato uma reunião. De acordo com as regras do nosso clube, a única solução possível era expulsar os jogadores", afirmou o presidente Marc Winkens, citado pela FOX.

Engin Arslan, que surge na fotografia a fazer a mesma saudação que os jogadores, admitiu que "foi um grande erro da minha parte e peço desculpa aos jogadores e ao clube… Mas, aparentemente, não vai resolver nada. Tenho pena dos rapazes".

Os sete jogadores recorreram às redes sociais para reagir à situação. "Pedimos desculpa a todas as pessoas que magoámos com a nossa ação irrefletida", escreveram, no entanto, o presidente do clube afirmou que "a expulsão é irreversível".

Sendo que a saudação nazi é proibida na Alemanha - assim como em outras partes da Europa -, as autoridades começaram entretanto a investigar o caso.