Alejandro Sabella, técnico da seleção argentina finalista do Mundial de 2014, no Brasil, morreu na terça-feira, aos 66 anos, vítima de cancro, revelou a Federação Argentina de Futebol.

Sabella, que se encontrava hospitalizado em Buenos Aires desde finais de novembro por problemas cardíacos ligados ao seu cancro, orientou a seleção 'alviceleste' entre 2011 e 2014 e colocou um termo à sua carreira logo após a final do Mundial de 2014, na qual a Argentina perdeu com a Alemanha por 1-0, após prolongamento.

Depois de uma carreira como jogador, durante a qual envergou as camisolas do River Plate, no qual começou, e dos Estudiantes na Argentina, bem como de Seffield United e Leeds em Ingçaterra, este antigo internacional argentino (oito internacionalizações) conheceu a sua primeira experiência como treinador em 2009, quando orientou o seu antigo clube, o Estudiantes.

Logo no seu primeiro ano conduziu o clube de La Plata à conquista da Taça Libertadores, a primeira do clube depois do 'tri' em 1968/1969/1970 e última até ao momento.

"Alejandro foi uma pessoa formidável, além de ter sido um profissional impressionante, que marcou a minha carreira e com o qual aprendi muito. Conseguimos juntos guardar algumas das melhores recordações no futebol durante a fase de qualificação para o Mundial e no próprio campeonato", declarou o jogador argentino do Barcelona Lionel Messi na sua conta do Instagram.

Sabella tornou-se no segundo antigo selecionador argentino a morrer no espaço de poucas semanas, após a morte do antigo astro Diego Maradona, que dirigiu a 'alviceleste' entre finais de 2008 e o verão de 2010.