Os adeptos do Petro de Luanda e 1.º de Agosto prometem minimizar, a partir deste ano, os atos de vandalismo dentro e fora dos estádios de futebol, visando o fair play entre ambas equipas mais tituladas do campeonato angolano.

As claques das duas agremiações, após o mau comportamento dos adeptos por terem arremessado objetos na última jornada do Girabola2014, prometem fazer tudo para com que o assunto não volte a repetir-se nesta época futebolística.

O dirigente da claque do 1.º de Agosto no bairro Prenda, distrito da Maianga, Vany Russo, disse que continuam a apelar à massa adepta do clube, sócios, amantes e simpatizantes a primarem pela boa conduta, de modo a não prejudicar a equipa nos próximos jogos.

O responsável acredita que o 1.º de Agosto ainda poderá surpreender os seus adversários nas próximas semanas, porque confia nos potenciais dos jogadores e equipa técnica, para não voltarem a escorregar no sábado, diante do vice-campeão, Kabuscorp do Palanca.

Por sua vez, Igor Santos, membro da claque dos tricolores no bairro Rocha Pinto, afirmou ter arremessado garrafas de água, pedras e outros objetos num dos jogos entre as duas formações, entretanto, reprovou a sua atitude e lamentou: “Eu não esperava fazer o que fiz, mas estou arrependido porque descobri que não é desta forma que os adeptos devem apoiar as suas equipas, por isso, apelo à sociedade em geral para controlarem as suas emoções antes, durante e depois dos jogos”.

As duas formações mais tituladas do Girabola, Petro com 15 troféus e 1.º de Agosto com nove, medem forças pela primeira vez este ano, em maio, jogo a contar para a 10.ª jornada da 37.ª edição da competição, prova que encerra em novembro.

Por outro lado, segundo noticiam os órgãos de informação angolanos, o castigo do jogador do 1.º de Agosto, Ary Papel, foi reduzido de dez meses para três. Com esta decisão o extremo direito poderá estrear-se na quinta jornada, diante do Desportivo da Huíla, encontro agendado para a próxima semana, no Estádio da Tundavala, província da Huíla.

O jogador foi castigado pela Federação Angolana de Futebol (FAF), por tentativa de agressão ao árbitro que dirigiu o dérbi que originou o castigo do Petro de Luanda e 1.º de Agosto, dois jogos à portas fechadas.