“Enquadramento Legal e Organizacional no Âmbito da Lei do Desporto e da Lei das Associações Desportivas” foi tema de debate nesta terça-feira, em Luanda, por parte de agentes desportivos, designadamente dirigentes, atletas e antigos praticantes, em um "workshop" sobre soluções no desporto em tempo de crise.
Organizado pela Sétima Comissão da Assembleia Nacional (AN), na sala Multiuso daquela casa de leis, a ação teve como preletor o jurista em direito desportivo, Mário Freud, numa jornada em que as intervenções da plateia acabaram por “apimentar” o debate.
Paulo Madeira e Tony Sofrimento, respetivamente, Presidente e secretário-geral da FAB, António da Luz (secretário-geral do Comité Paralímpico), antigos praticantes como os basquetebolistas Kicas Gomes e Eduardo Mingas, Odete Tavares e Elisa Weba (andebol), Luís Cazengue (futebol), Domingos Tomás (Associação de futebol), Fernando Barbosa (diretor do 1º de Agosto) e Nuno Teixeira (secretário técnico da FAB) destacaram-se entre a plateia.
No geral, as questões apresentadas basearam-se, entre outros, na necessidade de maior avaliação jurídica relativamente aos clubes com proprietário, abrindo a possibilidade de realização de eleições a nível da direção, reserva de espaços desportivos nas centralidades e necessidade de novos paradigmas de atuação no associativismo desportivo nacional.
A atividade, cuja abertura foi realizada pela primeira vice-presidente da AN, Joana Lina, em representação do presidente, Fernando da Piedade Dias dos Santos, foi encurtada devido ao adiamento do segundo painel “Novas Formas de Financiamentos” para outra ocasião, em Outubro ou Novembro.
O início do “workshop” foi solene com música ao vivo, algumas das quais do género trova, recordando os irmãos Cafala.
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