O treinador do plantel do Recreativo da Caála, Carlos Alberto Cardeau, admitiu nesta sexta-feira, na cidade do Huambo, dificuldades em contratar futebolistas para reforçar o plantel na 2ª volta da presente edição do campeonato nacional da I divisão, que arranca no próximo dia 9.

Em declarações à Angop, justificou que alguns jogadores pretendidos não estão a conseguir desvincular-se dos clubes que representam, por terem contratos válidos, e outros, já desvinculados, estão a exigir somas avultadas em dinheiro para se comprometerem com o Caála.

Ainda assim, Carlos Alberto Cardeau acredita que nos próximos dias a direcção do clube possa conseguir, no mínimo, dois jogadores, cujas qualidades e experiência ajudem a equilibrar alguns sectores carenciados do plantel, referindo-se ao ataque e meio campo.

“Não está fácil encontrar reforços no mercado nacional. Estávamos a negociar com cinco, mas a nossa intenção esbarra na exigência financeira de uns e na resistência dos clubes com os quais estão vinculados, que não os querem ceder”, explicou.

Independentemente do conjunto conseguir ou não reforços, o seu treinador afirma que a meta de sair rapidamente da zona de despromoção continua.

Para o efeito, fez saber que os seis primeiros jogos da II volta, contra o Kabuscorp, Inter, ASA, Petro, Benfica e 1º de Agosto, serão decisivos, referindo que destes o Caála tem a obrigação de vencer três e empatar um.

Os caalenses ocupam a 8ª posição, com 19 pontos, numa prova liderada pelo 1º de Agosto, com 35. O Porcelana, com 11, está na 16ª e última posição.

No reatamento do campeonato, o único representante da província do Huambo no Girabola, designação do campeonato nacional de futebol da I divisão, recebe, no dia 10, o Kabuscorp do Palanca, 3º colocado com 27 pontos.