Os atos de vandalismo perpetrados por adeptos de algumas equipas durante a disputa da 22ª jornada do Girabola mancham o futebol angolano e podem afugentar os amantes da modalidade dos campos, afirmou esta segunda-feira, no Luena, o presidente da associação do Moxico de futebol, Lilito de Freitas.
Em declarações à Angop, para proceder ao balanço da ronda 22, apontou o vandalismo como ato negativo e de irresponsabilidade, principalmente quando promovido por dirigentes, como aconteceu no desafio entre o Porcelana FC e o Petro de Luanda (0-1).
Afirmou que a violência mancha a qualidade futebolística e põe em causa a integridade física da população, que é a principal destinatária dos espetáculos.
Relativamente ao jogo Recreativo do Libolo-1º de Agosto (0-0), outro desafio que levantou polémica devido à atuação menos boa do trio de arbitragem, considerou “uma verdadeira vergonha” para o futebol angolano, numa altura em que o Girabola já é visto além-fronteiras.
O antigo praticante de futsal defende uma maior atuação e dureza dos conselhos central de Árbitros e de Disciplina da Federação Angolana de Futebol (FAF) para se repor a normalidade nos campos e a disciplina na arbitragem.
Considerou ainda salutar a aproximação do Petro de Luanda no trio dos "claros" candidatos ao título, o que vai exigir mais competitividade, eficácia no ataque e defesas coesas, para se manterem na corrida.
Quanto aos "pequenos", ressaltou o triunfo do Desportivo da Huila ante ao ASA (3-0), que travou igualmente a marcha vitoriosa dos aviadores.
De realçar que durante a disputa da 22ª jornada registaram-se atos de vandalismo no jogo entre o 4 de Abril-Recreativo da Caála (0-0), em Menongue, e no Porcelana FC-Petro de Luanda (0-1), além de irregularidade na arbitragem no desafio Recreativo da Caála - 1º de Agosto (0-0).
Em função desses atos, o Conselho Central de Árbitros de Futebol (CCAFA) vai analisar, quarta-feira, em Luanda, em reunião semanal, os principais casos ocorridos durante a 22ª jornada do Girabola2016.
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