O vice-presidente desportivo do Recreativo da Caála, Moisés Feliciano, confirmou esta quinta-feira, no Huambo, a saída do atacante brasileiro Fabrício, informando que o jogador, apesar de ter mais um ano de contrato, está em negociações com Benfica de Luanda, 1º de Agosto e Interclube.
Em declarações à Angop, o dirigente lamentou a atitude do atleta, mas garantiu que o clube não vai criar entraves na sua saída, embora exija que as equipas interessadas paguem o valor da cláusula de rescisão, a qual não revelou.
"Infelizmente o Fabrício já não é, oficialmente, nosso jogador. Não nos podemos opor à vontade dele. Quis sair e tivemos que consentir, para não termos no plantel alguém que não esteja motivado e satisfeito", declarou.
O avançado brasileiro, que chegou ao Caála na segunda volta de 2013, apontou este ano 13 golos, menos quatro que o camaronês Meyong, melhor marcador do Girabola 2014.
Formado na equipa do Unitri, do Brasil, Fabrício Santos Simões, de 30 anos de idade, já atuou na liga portuguesa, ao serviço do União de Leiria (2010/2011), de onde saiu para a Segunda Liga, representando o Estoril-Praia (2011/2012) e Sporting da Covilhã (2012/2013).
Com a sua saída, elevam-se para três os desfalques no plantel do Recreativo da Caála, depois dos médios Caranga, que se transferiu para o Benfica de Luanda, e Rúben, que está em vias de assinar contrato com Kabuscorp do Palanca ou 1º de Agosto.
Paralelamente a estas baixas, a direção do Recreativo da Caála contratou o avançado angolano Love Cabungula, que este ano representou o Kabuscorp do Palanca, e o extremo cabo-verdiano Figo, ex-1º de Agosto.
Foram dispensados o lateral Mangualde (português) e os guarda-redes Capessa e Estevão. O Recreativo da Caála terminou o Girabola no oitavo lugar, com 40 pontos, numa edição ganha pelo Recreativo do Libolo, com 69.
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