A falta de recursos financeiro para pagar salários, prémios de jogos e outras necessidades, pode condicionar o Atlético Sport Aviação (ASA) no Girabola Zap, prova onde o seu futuro está ameaçado.
A situação tem gerado instabilidade no balneário e uma fonte ligada ao clube, que preferiu ficar no anonimato, afirmou que “a época está a terminar e, se não pagarem as dívidas, nos próximos dias os jogadores podem paralisar novamente os trabalhos”.
O SAPO contactou o presidente do ASA, Elias José, via telemóvel, no sentido de obter uma reação, mas sem sucesso.
Tendo em conta a difícil situação deste que é o clube mais antigo do campeonato, ficou estipulado internamente que só seriam pagos prémios em jogos importantes, uma das vias encontradas para tentar equilibrar a situação financeira.
Há cinco anos que o ASA está na eminência de desistir da participação no campeonato devido às dificuldades financeiras, mas mantém-se até hoje à tona de água e leva os adeptos a acreditarem na permanência.
Nesta altura, os aviadores estão na zona de despromoção, em 13º lugar, com 23 pontos. Faltando ainda seis jornadas para encerrar o Girabola Zap, o ASA tem 18 pontos possíveis pela frente, mas precisa de apenas três vitórias para não descer de divisão.
Os adversários que podem complicar o seu futuro são o 1º de Maio de Benguela, Kabuscorp do Palanca, JGM do Huambo, Recreativo da Caála, 1º de Agosto e Académica do Lobito.
De recordar que, quando passava um bom momento financeiro, o ASA era dos poucos clubes no país que realizava estágios frequentemente no Brasil.
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