A Federação Angolana de Futebol (FAF) recebe anualmente 150 milhões de kwanzas (pouco mais de 250 mil euros) da operadora de televisão por satélite ZAP, na qualidade de patrocinador oficial do Campeonato Nacional da primeira divisão "Girabola".

Geralmente envolto em secretismo, o presidente da federação, Artur Almeida e Silva, afirmou que necessita de mais do que tais valores para suportar a época futebolística, pelo que tem sido difícil.

Em recentes declarações à Angop, em Luanda, referiu que a situação se agravou após o acentuar da crise financeira nacional e mundial, na sequência da qual a Unitel e a Sonangol deixaram de ser patrocinadores.

O presidente cessante explicou ser a classe empresarial a principal parceira, mas não esclareceu, concretamente, que valores seriam necessários, por época, para a gestão da federação.

Recordou que o seu elenco assumiu o pelouro em 2016 e que encontrou um passivo de cerca de 10 milhões de dólares (mais de 9 milhões de euros).

Reconhece que a FAF  tem ainda por pagar três meses de salários aos funcionários, dívidas com a segurança social, com o banco BPC e com a seguradora ENSA.

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