Os jogadores do FC Bravos do Maquis ficarão sem treinar por tempo indeterminado por falta de condições financeira, anímica e material, informou esta quinta-feira, no Luena, o diretor para o Futebol do Maquis, Paulo Tomás.

“Falta-nos condições para obrigar os jogadores a treinar”, disse à imprensa Paulo Tomás, acrescentando que a direção está solidária com os jogadores, já que os mesmos chegaram a conclusão faltar condições morais e psicológica para continuar a trabalhar.

Paulo Tomás afirmou que a decisão dos jogadores foi antecedida de intensas reuniões para se impedir que tal cenário acontecesse, porém, perante a ausência de ordenados há quatro meses e o espírito de guerrilheiro que tiveram de treinar todo este tempo sem salários e prémios de jogos, escassearam as palavras para sensibilizar e moralizar os futebolistas.

Informou que a situação pode levar a desistência definitiva do clube se não haver recuo da decisão do corte total financeiro por parte do patrocinador oficial (Caixa de Segurança Social das FAA) ou de “pessoa de boa-fé”.

Sobre o montante necessário para terminar a II volta do Girabola2015, disse desconhecer, mas admitiu ser avultado, remetendo a questão para o presidente do grémio, Manuel Quitadica “Docas”.

O diretor para o Futebol do Maquis informou que a situação “está grave” e neste momento não há, no centro de estágio, alimentação, material gastável e manutenção nos campos.

“As promessas feitas por alguns empresários até hoje (quinta-feira) não resultaram em nada de concreto. Enquanto não acontecer não temos como sobreviver, só resta mesmo "atirar a toalha ao tapete”.