A formação da província do Huambo, Recreativo da Caála, ‘engatinhou’ muitas vezes na tabela classificativa do Girabola, além das dificuldades financeiras que ainda não estão totalmente superadas.

Com esperança de competir sem sobressaltos na próxima época, em 2016, a direção da Caála promete surpresas agradáveis a partir do corrente ano, com realce para a equipa sénior de futebol, cuja missão é competir para manutenção no Girabola.

O presidente da mesa da assembleia geral e coordenador da comissão de gestão do emblema, António Mosquito, em poucas palavras, sublinhou alguns pormenores que poderão surpreender:

“Estamos preparados e vamos ter novidades, tal igual como dissemos que teremos grandes apoios. Gostava de dizer também a população do Huambo que a Caála é um clube de todos, por isso devemos apoiar”, sublinhou.

Com essas palavras de conforto e que poderá dar outros prestígios, os adeptos, sócios e amantes da Caála esperam não assistir os mesmos episódios, ‘cofres rotos’, tal como aconteceu ao longo do ano em curso.

Em Janeiro de 2016, o conjunto do Huambo sonha em realizar o estágio no Brasil, uma vez que tinha a ideia de lá estar no início da época 2015, mas por falta de verbas acabou por estagiar na província da Huíla.

Segundo fontes, a equipa do município da Caála ainda tem dívidas, mas já pensa em liquidar nos próximos dias, porque os jogadores e funcionários do clube continuam agastados com a situação, uma vez que se aproxima a quadra festiva.

Neste ano que está preste a terminar, antes da demissão do então presidente de direção da Caála, Horácio Mosquito, a agremiação tinha como objetivo chegar aos cinco primeiros lugares do Girabola, mas ocupou a décima primeira posição, com 36 pontos.

Com a situação econômica menos boa em Angola, tudo indica que na próxima temporada haverá mais reclamações do que surpresas agradáveis, porque as equipas ainda continuam a bater as portas alheias para pedirem apoios e patrocínios.

Se a Caála quer surpreender, as equipas que subiram para a primeira divisão, Porcelana do Kwanza Norte, Acadêmica do Lobito e o 4 de Abril, têm apenas uma única palavra, competir para não descer de divisão.