A 8 de julho de 2014, o Brasil sofria a maior humilhação de sempre na sua história do futebol com uma pesada derrota em casa frente à Alemanha por uns escandalosos 7-1.
Em pleno estádio Mineirão, em Belo Horizonte, a seleção brasileira comandada por Luiz Felipe Scolari defrontava a Alemanha, em jogo a contar para as meias-finais do Mundial 2014, sem Neymar e Thiago Silva, e acabou por tornar-se uma 'presa fácil' para a 'Mannschaft'. Tudo começou num canto de Kroos com Muller a aparecer completamente à vontade, enganando a marcação de David Luiz. Daí nasceu o 1-0 (11').
Depois foi Klose, que com um golo não se tornou apenas um dos protagonistas desta história, mas da História, realçando o “H”. O avançado alemão apontou o seu 16º golo em Mundiais, tornando-se o melhor marcador de sempre da história da competição, ultrapassando o “fenómeno” Ronaldo que tinha 15, e assistiu ao vivo esta ultrapassagem, e até teve que comentá-la para a TV Globo.
O Brasil estava pálido, irreconhecível, e a Alemanha, igual a si mesma, aproveitou. Seis minutos, três golos, e o silêncio era total no Mineirão, em Belo Horizonte. Primeiro Kroos (24'), depois Kroos (26'), e por último Khedira (29').
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No estádio, os mais pequenos não controlavam as lágrimas que rolavam pelo seu rosto, os mais velhos esqueciam o futebol e viravam a sua raiva para a presidente Dilma Rousseff, entoando nomes pouco simpáticos.
O intervalo chegou e a monumental assobiadela também, e que fim triste para um Brasil que estava todo unido em torno desta história que acabou por ficar conhecida por a 'casa dos horrores'.
No segundo tempo, Schurrle entrou e marcou dois golos fantásticos aos 69 e aos 79 minutos. Óscar sobre o apito final fez o 7-1, o tal golo de honra para um país que recuperaria a sua glória cinco anos depois com a conquista da Copa América.
O SAPO Desporto esteve no Brasil no Mundial 2014 e acompanhou de perto a 'mágoa' dos brasileiros após esta humilhante derrota. Recorde aqui a reportagem
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