Karim Benzema deu uma longa entrevista à revista 'Vanity Fair', onde falou da sua carreira no Real Madrid, mas também na seleção francesa. O avançado está afastado dos 'blues' desde 2015, altura em que foi implicado no caso de chantagem a Valbuena, médio internacional francês. Antes disso, tinha recebido inúmeras críticas, principalmente por nunca cantar o hino francês. Benzema explicou porquê.
"Se ouvirmos bem a Marselhesa, apela à guerra e isso eu não gosto", atirou.
A viver também uma fase difícil no Real Madrid, o atacante francês falou do trio 'BBC' (Benzema, Bale e Cristiano Ronaldo), recorrendo a ironia.
"Acontece que agora somos maus. Mas jogo futebol, tento ajudar os colegas e ganhar tudo. Não gosto que me assobiem quando jogo bem, só porque não marco. Eu jogo para quem valoriza o meu trabalho em campo. Os que querem assobiar, que assobiem. Os grandes jogadores são sempre criticados. Vendemos jornais", atirou.
Na mesma entrevista, atacante gaulês lembrou o dia em que Florentino Pérez foi ter com ele ao Centro de Treinos do Real Madrid para lhe expressar apoio num momento difícil. Benzema tinha sido detido em França na sequência de um escândalo sexual, em que foi acusado por Valbuena, então seu colega na seleção, de tentativa de chantagem e extorsão. Após a sua implicação no caso, Benzema nunca mais foi convocado por Deschamps.
"[O presidente Florentino Pérez] é como se fosse família. Quando aconteceu o caso de Valbuena, depois de passar um dia na prisão, regressei a Madrid muito triste. Florentino esperou-me em Valdebebas [centro de treinos do Real Madrid] e deu-me todo o carinho", recordou.
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