Carlos Queiroz lamentou as oportunidades perdidas pelo Egipto na meia-final da Taça Árabe diante da Tunísia. Os 'faraós' foram derrotados com um autogolo aos 95 minutos, quando o jogo encaminhava-se para o prolongamento.
Na análise a partida, o português que comanda o Egipto deu os parabéns à sua equipa e deixou críticas à arbitragem
Análise ao jogo: "A sorte caiu para um lado. Tivemos as três melhores oportunidades do jogo. A Tunísia fez o seu jogo, forte nas bolas paradas, sabíamos que assim seria, mas fomos nós que criámos as três melhores oportunidades na cara do guarda-redes. A sorte sorriu à Tunísia, parabéns, é altura de desejar-lhes boa sorte para final. Como costumo dizer, ou ganhamos ou aprendemos; crescemos e estaremos mais fortes no futuro. Tivemos o azar do autogolo, a nossa jovem equipa não merecia, também poderia estar na final, mas a sorte sorriu à Tunísia. A Tunísia usou o seu estilo de jogo, consoante os seus jogadores, poderosos, fortes. São elementos que não podemos mudar e sabíamos que ia ser assim. Por isso fizemos a nossa abordagem, compactos, pressionantes, para eles cometerem erros. Foi o que tentámos fazer, na primeira parte e no segundo tempo."
Egipto mais cansado: "Tivemos menos tempo de descanso, chegámos a este jogo com um prolongamento nas pernas, mas tentámos fazer o nosso jogo. Mesmo antes do nosso autogolo, poderíamos ter sentenciado a partida. Impusemos o nosso estilo, dando o espaço quando tínhamos de dar, pressionando quando devido, lutámos e no geral foi uma grande final, com as bolas paradas da Tunísia e a nossa equipa a construir desde a defesa. No final, os deuses do futebol sorriram às Tunísia, por isso parabéns ao adversário. Quem marca o golo chega à final."
Arbitragem: "Parabéns aos jogadores. Estiveram duas grandes equipas no relvado, não quero alongar-me quanto à terceira, não vou falar sobre o trabalho do árbitro, porque não quero que a minha carreira acabe aqui hoje. A avaliação do árbitro fica para a FIFA."
Um autogolo aos 90+5 minutos ditou hoje a derrota do Egito diante da Tunísia, por 1-0, e impediu a formação treinada pelo português Carlos Queiroz de atingir a final da competição que decorre no Qatar.
Amr El Soulia foi o desafortunado jogador que decidiu a meia-final em Doha, ao desviar para a própria baliza um livre favorável aos tunisinos, tornando impotente a ‘estirada’ do guarda-redes Mohamed El Shenawy.
Privados da 'estrela' Mohamed Salah, os egípcios falham, assim, a presença na final da prova, a qual venceram em 1972 e 1992.
Já a Tunísia, campeã em 1963 e 1973, vai disputar a decisão pela terceira vez na história, quase 50 anos depois da última ocasião em que ergueu o troféu.
Na final, os tunisinos irão defrontar o anfitrião Qatar ou a Argélia, que hoje jogam a outra meia-final a partir das 19:00 (hora de Lisboa), sendo que o vencido terá duelo marcado com o Egito pelo terceiro e quarto lugares.
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