A liga belga de futebol recomendou hoje aos clubes profissionais que não apliquem um regime de suspensão temporária de trabalho aos seus jogadores, em consequência da paragem dos campeonatos devido à Covid-19.
“A recomendação é que não devem aplicar o desemprego temporário [um lay-off] aos jogadores, exceto por razões económicas urgentes. Em todo o caso, se forem forçados a fazê-lo, a Pro League recomenda que o façam coletivamente e não através da segurança social”, defende o organismo do futebol belga.
A última jornada na Liga belga realizou-se em 07 de março, com os campeonatos a pararem depois disso, à semelhança do que aconteceu em outras ligas europeias, devido à pandemia do novo coronavírus.
O campeonato belga conta com alguns futebolistas portugueses, nomeadamente o internacional Orlando Sá (Standard Liège), Diogo Queirós (emprestado ao Mouscron pelo FC Porto), Leonardo Rocha (Eupen), Aurélio Buta e Ivo Rodrigues (Antuérpia) ou Jorge Teixeira (St.Truiden).
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 428 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 19.000.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com mais de 226.000 infetados, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 6.820 mortos em 69.176 casos registados até terça-feira.
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
Em Portugal, há 43 mortes e 2.995 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, que regista 633 novos casos em relação a terça-feira. Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.
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