O secretário de Estado da Juventude e do Desporto defendeu hoje que a crítica da UEFA a uma possível organização do Mundial de futebol de 2030 entre Portugal, Espanha e Marrocos não inviabiliza uma eventual candidatura.
Em declarações à margem de um almoço no International Club of Portugal, em Lisboa, João Paulo Rebelo reagiu desta forma às palavras do líder da UEFA, Aleksander Ceferin, que criticou o caráter “político” da iniciativa, assumindo ser contra a ideia de “misturar candidaturas” de confederações diferentes.
“Não constitui exatamente uma novidade, já sabíamos que, efetivamente, os regulamentos não o permitem. Não vejo que seja um problema ou algo que mate imediatamente a ideia. Quem está a pensar um pouco sobre isso já sabia que havia esse ‘handicap’. É uma questão que não favorece, mas que não mata a boa ideia”, afirmou.
Paralelamente, João Paulo Rebelo enalteceu a capacidade portuguesa para acolher eventos desportivos, mais concretamente a fase final da Liga das Nações de futebol, em junho, na qual vão estar presentes as seleções de Portugal, Suíça, Holanda e Inglaterra. O sorteio hoje realizado em Dublin definiu os helvéticos como adversário da equipa das 'quinas’ nas meias-finais.
“É simbólico e indica claramente que o nosso país é bem visto para a organização deste tipo de eventos. Fico obviamente satisfeito que isto esteja a acontecer em Portugal. Relativamente ao nosso primeiro adversário, creio que não é nada que não possamos tratar e estou obviamente otimista para esse jogo”, rematou.
A meia-final entre Portugal e Suíça está marcada para 05 de junho, no Estádio do Dragão, no Porto, enquanto Holanda e Inglaterra medem forças no mesmo dia no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães. A final da prova e o jogo de atribuição dos terceiro e quarto lugares disputam-se no dia 09 de junho.
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