A Associação das Ligas Europeias Profissionais (EPFL) defendeu hoje a criação de um novo sistema de transferências e resolução de disputas e rejeitou a multipropriedade de clubes, pela “potencial distorção do equilíbrio competitivo e integridade das competições”.
Durante a Assembleia Geral do organismo, em Telavive, o conjunto de ligas mostrou-se ainda preocupado pela diferença de receitas na distribuição de verbas da Liga dos Campeões, deixando um apelo a um novo modelo “mais justo para o ciclo 2021-2024”.
A EPFL propôs o conceito de Fundo Europeu de Competição, explicou em comunicado, para permitir “a todos os clubes profissionais, não só a alguns, competir aos mais altos níveis internos e europeus”, explicou o presidente, o sueco Lars-Christer Olsson.
As ligas pretendem apresentar propostas concretas à UEFA nos próximos meses, para “manter vivo o sonho e a ambição de clubes e adeptos”.
“O presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, falou recentemente sobre a importância de manter o equilíbrio competitivo no futebol e proteger o que ele chama de ‘magia do futebol’. Estamos 100% de acordo, e já há muito tempo pedimos maior equilíbrio competitivo”, acrescentou Olsson.
A Assembleia estudou ainda outros temas relacionados com os futebolistas, como os limites na composição de plantéis, limites salariais, taxas por transferências e a regulação de agentes e intermediários.
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