O jornalista e médico Nelson Castro revela, no livro 'A Saúde de Diego, a verdadeira história', que Maradona foi enterrado sem o coração, que tinha compulsão por sexo e que as drogas derrotaram a paixão pelo futebol.

Um ano após a morte da lenda argentina, o jornalista e médico neurologista analisou a trajetória de Maradona, através do ponto de vista médico, a partir de documentos e testemunhos de médicos que privaram com Maradona.

Imagens da carreira de Diego Armando Maradona

"Maradona era viciado em tudo. Foi viciado em cocaína, em álcool, em comida, em tabaco, em maconha [cannabis] e em sexo. Ele tinha uma compulsão incontrolável pelo sexo e sem proteção. Tinha uma potência sexual impressionante e sempre sem nenhum cuidado. Essa compulsão é um elemento típico do vício. Não temos um conhecimento cabal de quantos filhos ele realmente teve. Maradona tinha uma genética privilegiada. Não apenas o talento e a habilidade, mas também a resistência física. Porém, essa genética era contrastante: nela também convivia esse código de vícios que o perseguiu durante toda a sua vida", afirma Castro.

Até agora, sabe-se que Maradona teve cinco filhos com quatro mulheres diferentes, dos quais três foram reconhecidos pelo próprio e dois pela Justiça. Ainda há outros três pessoas a tentar serem reconhecidos como filhos do ex-futebolista.

Sobre a morte do craque argentino, Nelson Castro é de opinião que Maradona não devia ter deixado a o hospital onde estava internado. Chegou com um quadro de anemia e desidratação e acabou por ser operado a um hematoma subdural. Deixaria o internamento para continuar a receber cuidados domiciliários.

"Se continuasse internado, teria tido mais uma hipótese, porque teriam advertido, 48 ou 24 horas antes, que ele estava num quadro de descompensação cardíaca. Existia a hipótese de ter sido tratado àquilo que o levou à morte", conclui o médico Nelson Castro.

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