Um promotor de Justiça argentino acusou hoje o futebolista do Barcelona, Lionel Messi, e o seu pai, por supostamente lavarem dinheiro através da fundação do jogador, avançaram à agência de notícias espanhola EFE fontes ligadas ao processo.
Segundo adianta a EFE, Pablo Turano, promotor da divisão de crime económico, está a investigar a Fundação Leo Messi por não declarar as doações milionárias que recebia e que teriam sido desviadas para sociedades em paraísos fiscais, uma acusação que vai obrigar ambos os responsáveis a prestar declarações em Buenos Aires em data a anunciar.
Esta acusação chega depois de um ex-colaborador da fundação de Messi ter sido ouvido na quarta-feira e ter dito que parte das doações recebidas não eram refletidas nas contas e eram desviadas para estruturas opacas em países terceiros.
O antigo funcionário começou a desconfiar deste esquema porque, segundo relatou, apesar da fundação do astro argentino receber doações significativas, Jorge Messi (pai de Leonel) alegava sempre que não havia fundos para levar a cabo os programas sociais da entidade, de acordo com a versão narrada à Efe por Pedro Fontanetto, advogado deste ex-trabalhador.
A Fundação Leo Messi foi criada em 2007 devido à intenção do jogador de "criar novas oportunidades para realizar os sonhos de crianças de todo o mundo" e é definida no seu 'site' como uma entidade sem fins lucrativos dedicada ao desenvolvimento de ações de solidariedade e responsabilidade social, tanto na República Argentina como no mundo.
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