O argentino Lionel Messi foi hoje eleito pela oitava vez o futebolista do ano da FIFA, ao bater na votação de 2023 o francês Kylian Mbappé e o norueguês Erling Haaland.

A FIFA explicou que o argentino e o norueguês Erling Haaland terminaram empatados com 48 pontos.

O argentino arrecadou mais pontos entre os os adeptos e capitães (com 13 pontos para ambos os registos), ao passo que o norueguês conquistou os votos máximos nos treinadores e imprensa, também com 13 pontos.

Como terminaram empatados, foi preciso recorrer aos regulamentos. E aí ganhou quem teve mais votos de cinco pontos dos capitães: Messi. O craque do Inter Miami somou 107, contra 64 de Haaland.

Messi, de 36 anos, já tinha arrebatado o prémio em 2009, 2010, 2011, 2012, 2015, 2019 e 2022 - de 2010 a 2015, o prémio foi uma eleição conjunta entre a FIFA e o France Football (FIFA Ballon d’or) –, junta novo ‘The Best’ a oito triunfos na ‘Bola de Ouro’.

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Em 2023, o argentino conquistou a Liga francesa, pelo Paris Saint-Germain, antes de se mudar para o Inter Miami, da liga norte-americana (MLS), ao serviço do qual conquistou a Leagues Cup.

No ranking do prémio da FIFA, Messi passou a contar mais três troféus do que o português Cristiano Ronaldo, que ganhou em cinco ocasiões (2008, 2013, 2014, 2016, 2016/17).

Entre seleção e clubes, Lionel Messi marcou 28 golos e fez 12 assistências em 2023.

Apesar de Erling Haaland ter sido superado por Messi, o Manchester City acabou por ser um dos grandes vencedores da gala, realizada em Londres, com Pep Guardiola a ser o melhor treinador e Ederson o melhor guarda-redes, tendo o campeão europeu colocado ainda seis jogadores na equipa do ano, entre os quais os portugueses Ruben Dias e Bernardo Silva.

No futebol feminino, Aitana Bonmatí, campeã mundial pela Espanha e vencedora da Liga dos Campeões pelo FC Barcelona, foi eleita a melhor jogadora do mundo.

A jogadora espanhola já tinha ganhado também a Bola de Ouro, atribuída pela revista France Football.

Contudo, foi a Inglaterra, vice-campeã, a dominar a entrega de prémios, com a selecionadora Sarina Wiegman a ser eleita a melhor treinadora e Mary Earps a melhor guarda-redes, com seis futebolistas no ‘onze’ do ano.

O brasileiro Guilherme Madruga, do Botafogo São Paulo, recebeu o prémio Puskás, por um golo frente ao Novorizontino, batendo o português Nuno Santos, do Sporting.

O prémio foi atribuído pelo que o argentino fez entre 19 de dezembro de 2022, no pós-Mundial, e 20 de agosto de 2023.